É interessante ver como o tempo faz com que os valores mudem. Assim como quase tudo fica velho ou fora de moda, a sociedade também modifica a forma de admirar uma mulher. O estético conta, porém as atitudes tem lá sua importância.
O país na década de 50 achava que a mulher ideal seria aquela carinhosa e de sorriso cativante. O povo se dizia ingênuo e nisso a Regina Duarte pintou e bordou na televisão até o fim da ditadura.
E assim os dias foram se passando e por incrível que pareça a mentalidade do povo brasileiro foi se libertando de vez. Não quero levar este termo para o lado bom. Escolhemos a Bebel para ser a nova namoradinha. Claro que a culpa não é da Camila Pitanga (a atuação dela foi excelente). O país, a partir daquele momento, escolhia o calçadão carioca para fazer parte de toda a zona.
Agora, uma gaúcha vem se mostrando bem inusitada, se é que posso falar assim. Não é santa, nem pretende ser. Vamos dizer que é ela é bem dada. Seu ingrediente é a mistura de “ingenuidade”, muita ousadia e sensualidade. O povo diz que ela é pura, mesmo nas cenas picantes. Trair o namorado várias vezes por dia? É normal. Dois paredões e baixas porcentagens para ser eliminada. Natália, realmente, é uma forte candidata até a final do programa. O jeitinho brasileiro de pensar está mudando? Acho que não.