sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Elas são o que você gostaria que fosse.

É interessante ver como o tempo faz com que os valores mudem. Assim como quase tudo fica velho ou fora de moda, a sociedade também modifica a forma de admirar uma mulher. O estético conta, porém as atitudes tem lá sua importância.

O país na década de 50 achava que a mulher ideal seria aquela carinhosa e de sorriso cativante. O povo se dizia ingênuo e nisso a Regina Duarte pintou e bordou na televisão até o fim da ditadura.

Chegou o tempo em que as pessoas não queriam ser tão “boazinhas”. Surgia uma nova moça meio andrógena, de sobrancelhas cerradas e com jeitão que caminhava entre mulher liberada e uma criança. Ela não era meiga. Arrogância era um dos seus pontos. O nariz empinado e queixo erguido também. Chegava a época de Malu Mader.

Caminhamos da chatinha, virgem e bondosa Regina Duarte para a arrogante e liberada Malu. Talvez as mulheres do passado não tivessem dado conta de um tal recado. Um mais esculachado e que sempre estava na boca do povo.

E assim os dias foram se passando e por incrível que pareça a mentalidade do povo brasileiro foi se libertando de vez. Não quero levar este termo para o lado bom. Escolhemos a Bebel para ser a nova namoradinha. Claro que a culpa não é da Camila Pitanga (a atuação dela foi excelente). O país, a partir daquele momento, escolhia o calçadão carioca para fazer parte de toda a zona.

Agora, uma gaúcha vem se mostrando bem inusitada, se é que posso falar assim. Não é santa, nem pretende ser. Vamos dizer que é ela é bem dada. Seu ingrediente é a mistura de “ingenuidade”, muita ousadia e sensualidade. O povo diz que ela é pura, mesmo nas cenas picantes. Trair o namorado várias vezes por dia? É normal. Dois paredões e baixas porcentagens para ser eliminada. Natália, realmente, é uma forte candidata até a final do programa. O jeitinho brasileiro de pensar está mudando? Acho que não.


Texto: André Chaves

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Fralda serve para o quê mesmo?

Não há ninguém que não repare num bebê chorando. Sempre ficamos sem saber se é de fome, dor ou alguma outra coisinha inexplicável para aqueles que ainda não são pais. Bebê quando chora é quase certeiro que você precise trocar a fralda. Só que você pode trocar por uma descartável ou uma de pano. Como é mais prático e rápido você pega a de plástico e pronto. Depois de usada vai para o lixo.

O que muitos não sabem é que as fraldas descartáveis não são tão maravilhosas assim. Praticidade é a primeira coisa pensada assim que você escolhe a Pampers. Não retiro dos pais a razão de economizar tempo e trabalho. O ponto discutível aqui é que se tal atitude é totalmente positiva. Viver numa sociedade tão presente de boas ações para o meio ambiente pode nos deixar confusos sobre as pequenas escolhas. Muitos podem pensar que o Bradesco é verdadeiramente completo. Já outros: “Ah! Isto não passa de puro marketing!”.

Projeções da empresa ou não, uma coisa é certa: até quem acabou de ter um bebê pode deixar o mundo mais sustentável. Americanos gastam US$ 7 bilhões de dólares/ano em fraldas descartáveis. Se cada família optasse pelo programa de aluguel de fraldas de pano poderiam ser economizados US$ 6 bilhões, suficientes para alimentar em torno de 2,5 milhões de crianças por um ano inteiro. O censo de 2002 revelou que 2,3 milhões de crianças abaixo de 6 anos vivem na miséria.

Já diziam a frase: “Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” Pode ser que entre os pequenos apareçam os bebês com fraldas de pano. Agora, é hora da cantiga de ninar.


Não entendeu sobre o aluguel de fraldas?

Diaper Services equivalem a serviço de lavanderia, as fraldas são deles e eles “alugam” as fraldas semanalmente, incluindo o sistema de lavagem, ainda inexistentes aqui no Brasil. Associar-se a esta modalidade de serviço vale em torno de US$13 - 17 por semana e depende de quantas fraldas a família decide usar. Assumindo-se que a família opte por uma valor de US$15,00/semana, isso equivale a 60 fraldas de pano/semana. Ao longo de 2 anos teremos um gasto de US$780,00 anuais ou US$ 65, mensais, por bebê. Quase o mesmo custo que as fraldas descartáveis, isso depende um pouco do tipo de fralda utilizada, tanto no quesito pano quanto no descartável. Se adicionarmos o uso eventual de descartáveis, o valor aumenta.

Fonte dos dados: Real Diaper Association(UK), organização coletiva não-lucrativa que difunde o uso de fraldas de pano. http://www.realdiaperassociation.org


Texto: André Chaves