Os mini shorts jeans, bocas carnudas, cabelos compridos e seios grandes passaram a ser apostas do mercado. A mulher não é somente ser de inspiração na filosofia ou reprodução na espécie. Tornou-se símbolo de venda, quase um sucesso garantido para retorno de lucros. O que seria das cervejas sem elas, não é? E a Victoria’s Secret com a sua frase mais marcante “What is sexy”?
Alguns vêem isso como uma decadência do feminismo. Elas, desde a década de 70, invadiram o mercado se transformando em mães que trabalham. O trabalho se tornou um grande passo para a famosa “Guerra dos Sexos”. O movimento feminista cresceu e muitas delas continuam acreditando que se o mundo tivesse menos homens, ele seria bem melhor.
Na Itália, a cerveja deu lugar ao celular e criou bastante polêmica por causa disso. Tudo começou quando o Financial Times publicou um artigo criticando, de forma severa, o tratamento feito às mulheres na Itália: “O uso de bailarinas em todos os gêneros de programas televisivos, as peças publicitárias dominadas por alusões sexuais, o prevalecimento da mulher como objeto, destinada a excitar os órgãos genitais dos homens em vez do cérebro.”
Ao redor de toda a polêmica ficou em evidência a campanha da Tim celulares chamada “Maxxi Day Vacanze” que possuía uma ex-bailarina vestida com um pequeno biquíni em pose sensual.
Suponha-se que exista o homem e a mulher fósforo. A mulher fósforo se incendeia com um simples olhar chamando bem mais a atenção. O homem fósforo vai querer tê-la. É mais ou menos assim que tudo acontece. Quanto mais mulheres fósforo, mais vendas. E assim, o nosso mercado continuará pegando fogo.
André Chaves
Exemplo:
Um comentário:
andré é um homem fósforo, com certeza!
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